Agentes e delegados da polícia civil estão se cotizando para comprar um caixão para realizar o enterro simbólico da instituição. Essa é a reação extrema contra o critério de promoção de agentes e delegados. Entre os homenageados está o polícia civil, Ronaldo Lages, ex prefeito que atropelou e matou a jovem biomédica Joysa Barros de 30 anos.
A promoção que o sindicato alega ter sido bem ao gosto do delegado geral James Guerra, deve contemplar apenas 64 agentes, sendo 34 por antiguidade e igual número por merecimento, quando existem 400 policiais merecedores e aptos a receber uma promoção. A categoria se revoltou porque cobra também investimentos para o reaparelhamento da polícia.
Na reunião, que terminou no inicio da tarde desta segunda-feira(28), Guerra apresentou uma lista com 34 nomes por merecimento. Segundo fonte da própria polícia, sem critério nenhum, indicação dele próprio, aprovada pelo conselho de policia.
Os policiais estão aguardando a confirmação da lista de promoções para fazer uma manifestação nas ruas, e cobrar ainda, coletes, munição e treinamento adequado para a categoria.
Ronaldo Lages
Outro ponto que revoltou os agentes foi a promoção do ex-prefeito Ronaldo Lages. O ex-prefeito e também policial civil foi indiciado e responde por homicídio doloso no caso da morte da biomédica Joysa Barros, 30 anos. Ele responderá também por lesão corporal por ter provocado ferimentos no namorado da vítima.
O relatório da Polícia Civil aponta que Ronaldo deixou de observar a preferencial e estava com a velocidade entre 77 e 79km/h, quando só é permitido 40km/h na via. Não foi comprovado que Ronaldo havia ingerido bebidas alcoólicas, mas há depoimentos que indicam que ele havia bebido.
Ronaldo aguarda julgamento em liberdade, uma vez que não foi pedida a prisão preventiva, caso seja condenado poderá pegar pena de 6 a 20 anos em regime fechado.
Fonte: PortalAZ