Mãe e filha grávidas dão à luz no mesmo dia no Piauí
Na semana passada, Maria Margarida e a filha, Maria Alves, tiveram a grata surpresa de ter os filhos nascendo no mesmo dia.
Aos 33 anos, Maria Margarida teve José Erick, e Maria, aos 18, teve Sofia, a primeira netinha de Margarida. Os partos, que não foram combinados, aconteceram com poucas horas de diferença na cidade de Pedro II.
A matriarca da família contou que ela, o marido e os três filhos moravam em São Paulo quando a mais velha, Maria, descobriu a gravidez.
“Ela chegou para nós e contou que estava grávida, e eu ainda não sabia da minha. Quando ela contou, nós ficamos muito felizes. Todos emocionados, foi só alegria. E aí, em seguida, eu já descobri também. Não foi nada planejado, mas aconteceu. As coisas são como Deus permite que sejam”, disse a mãe e, agora, avó.
Apesar da felicidade em descobrir a quarta gravidez, Margarida lembrou que ficou preocupada porque, segundo ela, sabia que não teria tanta disposição para acompanhar a filha que estava passando pela primeira gestação.
“Mãe sempre se preocupa, né? Então decidimos voltar para o Piauí, que seria mais fácil para cuidar após parto. Viemos para cá e ficamos fazendo as consultas no mesmo dia. A data prevista do parto dela seria dia 18 de janeiro e a minha, dia 9 de fevereiro”, lembrou.
Apesar da previsão, Maria começou a sentir as dores do parto oito dias antes, e mesmo com as contrações, não estava com dilatação suficiente para o parto normal. Ela precisou ser acompanhada até a data do parto ser definida, acertada para o dia 25 de janeiro.
“Nesse meio tempo, o meu parto teve que ser antecipado porque eu ia fazer a laqueadura e também porque o líquido amniótico tinha reduzido um pouco, então o médico também já marcou a minha cesariana para o dia 25” , falou.
Margarida relatou que foi internada no hospital na quarta-feira (24) e por volta das 19h começou a sentir dores. Ela deu à luz seu bebê às 10h da quinta (25).
“Não falei para ela [a filha] das minhas dores porque ela já estava sentindo também. Eu queria acalmá-la. Então, fiquei sentindo até a hora da cesariana, quase 10 horas da manhã do outro dia. Eu até achei que seria parto normal, mas o médico decidiu pela cesariana, pois eu estava sentindo muitas contrações e sem dilatação nenhuma” falou.
Sobre o que vem sentindo após o nascimento das crianças, Margarida contou ser ótima a sensação de ser avó pela primeira vez. Ela falou também que os outros dois filhos, de 14 e 10 anos, receberam o irmão mais novo com muito carinho, assim como a sobrinha.
“Eu fico com o José Erick, depois vou lá com a Sofia e é isso. E a gente fica comentando que o aniversário dos dois é num dia só, como vai ser o bolo. Comenta que eles vão crescer igual os irmãos, que vão ficar brincando, aí depois que vão brigar. Tem sido assim” finalizou a avó e mãe.