Medo… covardia ou necessidade?
Fala-se, hoje, muito em medo. É geralmente admitido que é quase um estado, um sentimento (des)favorável. Mas depende da definição de um e de outro.
Dentre os medos de que se fala o maior é o do medo derivado. Muito se dar atenção ao medo estrutural, concordo em partes com este, porém o medo derivado constrói de cima para baixo, o medo periférico.
O medo te mostra os dois lados – Covarde ou Corajoso? -. Neste momento sou corajoso por mostrar a cada um de vocês quem realmente vocês são. Por desafiar vocês a questionarem seus valores sem esperar caminhar só porque a multidão está andando.
Mais sou covarde porque nem sempre enfrento tudo e todos, sou covarde porque divido minha vida com uma mulher/companheira, porque não escrevo minha historia sozinho, porque choro e sinto dor, porque na vida prefiro a companhia de alguns a viver só.
Então me pergunto: quem tem mais medo dentro do nosso Espaço Geográfico? Eu ou você? Você ou eu?
O ladrão de galinha que não quer ir para traz das grades ou o pai de família que não quer ver suas crias passando fome?
O funcionário público que espera seu salário todo fim de mês ou o doente terminal que não quer deixar seus entes queridos?
O jovem que almeja um trabalho para sobreviver ou uma adolescente que procura um príncipe encantado sobre um cavalo branco?
O resultado é o mesmo, seja no centro da globalização ou na periferia da marginalidade.
Os ditames de nosso governo é quem nos deixa mais medrosos, pois nem o ladrão de galinha, o pai de família, funcionário público, doente terminal, o jovem ou mesmo adolescente têm mais medo de quem está no poder.
Quem está no poder vive com medo estremo. Medo bastante a ponto de fazer leis que lhe assegurem uma vida confortável na velhice. Medo de perder uma vida mansa, sem muito trabalho, e sendo compensado com altos salários.
Medo de seus subordinados terem educação suficiente para questionarem seus atos. Portanto quem tem mais medo entre nós são os que nos bota medo.
Medo de perder o PODER.
Medo derivado. Medo que vêm de cima (estrutural) para a construção do medo de baixo (periférico).
Poderia escrever um pouco mais, porém estou com medo de perder meu carro que me leva ao trabalho de todos os dias.
Até mais queridos leitores e medrosos de todos os dias. Só não tenham medo de acordarem e não verem que o sol nasce para todos. Caso tenham medo disso não terás motivo para viver. Viver é viver com medo para sempre conseguir obter êxito em seus projetos.
“O medo tem alguma utilidade, a covardia não” (Mahatma Gandhi)
Sou o que eu penso, para os outros, o que eu transmito.
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