MP investiga carência de policiais no município de Batalha
O Ministério Público do Piauí, através da Promotoria de Justiça de Batalha, abriu investigação, nesta sexta-feira (12), sobre a carência de policiais civis e militares na cidade. O promotor Antônio Charles Ribeiro de Almeida pede explicações ao secretário da Segurança, Fábio Abreu, e ao prefeito João Messias.
Foram registradas na Promotoria, várias denúncias relatando falta de estrutura e de efetivo nas polícias Militar e Civil de Batalha. Para o promotor, essa situação vem causando o aumento da criminalidade no município, sobretudo em relação ao tráfico de drogas.
O promotor ressaltou que havia um convênio entre o município e a Secretaria de Segurança para remanejamento de verbas municipais direcionadas ao custeio da atividade fim da Polícia Militar local, mas esse acordo foi encerrado.
Assim, o promotor pede que o secretário Fábio Abreu informe o número de servidores lotados na delegacia e no Grupamento Militar de Batalha, e sobre a possibilidade de criação de cargos e lotação de 05 policiais militares, dois escrivães e 03 agentes para o município.
Do prefeito João Messias, o promotor que saber qual a disponibilidade para o retorno do convênio com a Secretaria de Segurança, enquanto durar a “situação emergencial” de material humano na segurança pública municipal.
Outro lado
O secretário Fábio Abreu afirmou que todos os policiais à disposição atualmente, estão distribuídos nos municípios e que para colocar mais policias em Batalha “teria que tirar de outros municípios”, o que é inviável. Para ele, o caso será resolvido após formação dos militares que forem aprovados no concurso da PM, que está em curso.
“O plano que a gente tem para suprir [o efetivo] é o concurso que está em andamento. Logo que termine esse concurso, a gente apresenta esses policiais, não só para Batalha, mas na região norte inteira vai ter esse reforço no policiamento”, disse.