Município não negocia e greve está mantida em Batalha
A greve dos servidores da Educação em Batalha continua mantida e já dura 10 dias. Uma assembleia foi realizada na manhã desta quarta-feira (16), no auditório da câmara municipal do município e os trabalhadores decidiram continuar de braços cruzados. A prefeitura já foi notificada e até o momento não sentou com a classe para discutir o assunto.
O sindicato que defende a categoria reclama que o poder público não se manifesta, além disso, a secretária de Educação diz que a greve é ilegal. O assessor jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais sustenta que a greve é legal, e a assembleia é soberana e podem decidir pelo fim ou continuidade da mesma.
Antes da assembleia de hoje na câmara, aconteceu uma reunião com a Comissão de Greve na sede do SINDSERM, na oportunidade, apareceram por lá, o presidente da Câmara Clayson Amaral e o primeiro secretário vereador Guilherme Machado. Ambos disseram para os representantes dos servidores que não estavam representando a prefeitura, e sim como legisladores a fim de ouvir a classe.
“Achei estranho a presença deles, como voluntários e não como representantes da prefeita”, argumentou o professor Antônio Soares acrescentando que ficou triste com as colocações do professor e vereador Guilherme, onde este não demonstra preocupação com a situação.
O servidor que estiver em estado probatório, também pode grevar, respondeu Dr. Gilberto Escórcio. Ele também respondeu a servidora Socorro Lustosa, que perguntou se a prefeitura vai descontar os dias de greve, o advogado foi bem claro, “Evidentemente que eles podem descontar, pois o contracheque quem paga é eles, mais nós temos todo direito de ir para a justiça e reaver este dinheiro”, explicou.
Com informações de Ricardo Nunes