Naqueles tempos que não voltam mais de Esperantina…

Naqueles tempos que não voltam mais, mas que é preciso sempre lembrar, até para não esquecer que eram tempos difíceis, de muito trabalho, às vezes na roça, pouco dinheiro, quase nenhum consumo.

EsperantinaEstudo era para poucos, escolas disponíveis e gratuitas eram do Ensino Fundamental (1ª ao 8ª) e Médio (Pedagógico na U.E. José Nogueira de Aguiar). Quem conseguia cumprir esses, não era mais analfabeto, tinha a possibilidade de deixar o trabalho braçal e arranjar um emprego no comércio da cidade.

Enquanto garotos, diversão era jogar bola na rua a tarde inteira, caçar passarinhos nas matas, banhar no Rio Longá nos finais de semana com câmaras de ar, apanhar manga e assistir a jogos no antigo estádio Municipal Pedro Portela. À noite, juntávamos com as meninas para brincar de Passar anel, Bandeira, Cair no Poço e etc.

Quando adolescentes, além do futebol quase todos os dias, a noite enquanto não se arranjava uma namorada, o lazer era ir Praça Leônidas Melo ou Avenida Petrônio Portela.

Virando adultos, barba na cara, necessidade urgente de ter uma namorada, a busca era nas festas dos clubes da cidade, Bom Clima e Recreativo. Nada de assaltos, drogas só mesmo muita aguardente/run com coca-cola, a gente saía pelas ruas da cidade de bicicleta ou caminhando mesmo, tocando campainha nas casas que tinha e saía correndo, não tinha diversão melhor.

Tudo naqueles tempos que não voltam mais…

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