OPINIÃO: Atendimento de qualidade, enfim chega à Esperantina
Por Macelino Keliton / Espaço Geográfico
Tida como uma cidade Comercial, um grande pólo de comercialização do Território dos Cocais, Esperantina está longe de ofertar um serviço de atendimento com qualidade.
Por falta de investimentos por parte do Estado, dos órgãos responsáveis a nível federal e estadual e da própria iniciativa privada, muitos serviços de qualificação profissional não ofertado para a população empresarial, comercial e jovens de nossa cidade.
Com quase 100 anos de emancipação política, Esperantina ainda sofre com a falta de uma Administração empresarial de respeito
Raros são os cursos de aperfeiçoamento profissional ofertado à sociedade como um todo.
Isso reflete todos os dias, no rendimento comercial. As vendas a cada dia diminuem. A desconfiança por parte dos consumidores aumenta.
Como não tem outra forma, o jeito é continuar a comprar em estabelecimentos nada agradáveis.
Recentemente fui a uma loja de variedades comprar um simples tapete. Adentrei a loja e ninguém me recebeu. Tinha apenas um atendente, no balcão, de cabeça escrevendo algo em um papel. Comecei a procurar o tapete. Como não encontrei, resolvi perguntar à atendente se tinha o tal tapete. De cabeça baixa, sem dar nenhuma atenção à minha pessoa, sem olhar sequer no meu rosto, escrevendo na folha de papel, respondeu: “tem não”.
Depois dessa resposta, desse costumeiro tipo de atendimento esperantinense, fiquei, novamente, desolado, tristonho com o comércio em geral de minha cidade.
A atendente desse estabelecimento, igualmente parecida à quase todas as lojas de Esperantina, parece que estava ofertando um serviço de forma forçada, sem alegria, sem a necessidade de ganhar seu salário no fim do mês.
Quem presta um serviço à comunidade, deve fazer de forma prazerosa, com zela, com amor, da melhor forma possível para agradar o consumidor e conseqüentemente aumentar as vendas da loja em que trabalha. Dessa maneira, com a loja ganhando cada vez mais consumidores e aumentando assim as vendas, o próprio vendedor (atendente) irá, também, ganhar.
Mas não. Em Esperantina não é assim.
Não sei se é o baixo salário, o desconforto do estabelecimento ou mesmo se é o patrão que não é amigável. O(s) fator(es) pode(m) ser(es) qualquer, no entanto, isso não justifica a cara fechada, o mal humor, o desrespeito do atendente junto ao consumidor.
Não merecemos isso.
No entanto, eis que surge uma frutaria em nossa cidade. Esta da foto. Ela se localiza no Conjunto Palestina.
Seu proprietário uma vez tentou ofertar ao público produtos de varejo tempos outrora. A localização era boa (Av. Petrônio Portela). Não sei o motivo, talvez fosse o altíssimo aluguel, mas não deu certo.
Agora, Beto, como é conhecido o gerente dessa frutaria, abre um novo empreendimento.
O principal produto? Por incrível que parece não é a ‘fruta’ ou as ‘frutas’. É o atendimento de qualidade.
Sempre simpático, atencioso, sorridente, prestativo tanto quando chega como quando sai o consumidor, Beto tem apostado nesta simples, necessária e eficiente ferramenta da administração empresarial para, antes de nada, oferecer seus produtos e depois obter lucro com seu empreendimento.
Beto está sendo tudo isso sem ser aquele atendente ‘pega-pega’, ‘pagajoso’, ‘inconveniente’ como encontramos Esperantina a fora.
É tão simples ofertar este diferencial chamado de atendimento com qualidade. É evidente que para isso acontecer se faz necessário treinamento, qualificação, informação, conhecimento, amor e interesse pelo o que faz.
Que a frutaria Palestina continue a ofertar este produto que nos falta: qualidade no atendimento.
Eu Boto eh Fe No Seu Beto’