MP busca evitar que Esperantina e mais 6 cidades se tornem ‘fortalezas do tráfico’

As drogas alimenta outros crimes como roubos, latrocínios etc.

Promotor Sinobilino Pinheiro: o crime está migrando para o interior. Foto: Hérlon Moraes

O tráfico de drogas se tornou o maior problema do Brasil. É um negócio ilegal que propaga violência, assassinatos, roubos e movimenta R$ 1,4 bilhão em todo o país. O consumo e o tráfico provocam danos, muitas vezes irreversíveis, gerando custos sociais e econômicos por parte do poder público. As drogas não distinguem cor, raça ou classe social e não se resumem mais aos grandes centros. Os entorpecentes estão invadindo o interior do Brasil.

No Piauí, uma iniciativa do Ministério Público do Estado (MPE) quer impedir, que municípios piauienses se tornem verdadeiras fortalezas do tráfico, como já acontece no vizinho estado do Ceará, invadido por facções criminosas. O projeto “No Alvo, contra o Tráfico de Drogas” vai atuar inicialmente em 7 cidades: Altos, União, Floriano, Barras, Uruçuí, Campo Maior e Esperantina. Nas duas primeiras, ainda em 2018. O ponto de partida foi o município de Altos, a 42 km ao Norte de Teresina. Lá, o MP e os parceiros do projeto como – as polícias civil e militar – já identificaram os principais locais com incidência de crimes.

As cidades envolvidas no projeto não foram escolhidas à toa. Basta o promotor de cada município aderir. Para 2019/2020, a fila de interessados já começou a ser formada.

“O promotor da cidade tem que aderir ao projeto. O projeto é 2018/2019. Os que aderiam foram estes que já falamos, mas já tem outros na lista como Água Branca e Picos que ficarão para 2019/2020. É uma maneira diferente de se combater a criminalidade, não somente com combate, mas com prevenção, orientação da população, engajamento social. Em 8 meses serão diversas ações em um mesmo local, de forma que isso acabe naquela região e a população sinta que deu certo e vá para outras regiões”, pontua.

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