Partidos eram times em código na propina da Odebrecht; veja quem era quem
O jornal O Globo publicou uma matéria na qual revela que a empreiteira Odebrecht usava nomes de times do futebol brasileiro no lugar de partidos em algumas planilhas do Departamento de Operações Estruturadas, conhecido como ‘Departamento da Propina’. Além disso, posições de jogadores eram usadas para designar os cargos dos políticos.
No total, são 18 partidos listado: PT (Flamengo), PSDB (Corinthians), DEM (Fluminense), PR (São Paulo), PMDB (Internacional), PSB (Sport), PP (Cruzeiro), PTB (Vasco), PPS (Palmeiras), PSOL (Atlético Mineiro), PCdoB (Bahia), PSC (Náutico), PSD (Botafogo), PRB (Santos), PDT (Grêmio), PROS (Santa Cruz), PV (Coritiba) e Rede (Remo). Políticos não identificados tinha o apelido de ABC.
Por fim, a tabela ainda explica as posições: presidente (centroavante), governador (meia), senador (ponta), deputado federal (volante) e deputado estadual (zagueiro). Políticos sem algum desses cargos e pertencentes à base de partidos, eram chamados de goleiro.