Prato “Maria Isabel” deve virar Patrimônio Histórico Cultural do Piauí
Na manhã da última quarta-feira (23), quatro projetos apresentados pelo deputado Francisco Limma (PT) reconhecendo manifestações culturais e naturais piauienses como Patrimônio do estado foram lidos na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
A lenda do Cabeça de Cuia, o Festival dos Cocais, o Cânion do Poti e a Maria Isabel são os reconhecidos nas propostas. Os três primeiros vão receber o título de Patrimônio Cultural Imaterial do estado do Piauí caso os projetos sejam aprovados nas comissões técnicas e no Plenário da Alepi.
Diferente dos demais, o prato Maria Isabel, deve ser reconhecido como Patrimônio Histórico Cultural do estado. A iguaria é uma das mais conhecidas em todo o Piauí. O deputado destacou que os projetos vem como uma forma de valorização de elementos da cultura piauiense.
“Estamos otimizando uma ação voltada para a valorização das riquezas genuinamente piauienses. Os projetos reforçam a importância do que temos de melhor em arte, cultura, gastronomia e entretenimento regional e são um incentivo ao desenvolvimento econômico e turístico do Piauí, em especial, das regiões envolvidas”, ressalta o parlamentar.
História do prato
A origem do prato é contada pelo escritor piauiense Enéas Barros no livro “O Escravo e o Senhor da Parnahiba”. Na obra o autor conta que a receita de “marisabel” leva o nome da esposa de Simplício da Silva que era um rico fazendeiro e comerciante do litoral do estado.
O prato sofre algumas variações como a troca pela carne de frango ou de capote conhecido nas demais regiões do país como “galinha da Angola”.