Professores estaduais paralisam atividades e aulas são suspensas
Aprovada em assembleia geral da categoria no começo da semana, os trabalhadores em educação do Piauí iniciaram uma greve nesta última sexta-feira (23), paralisando completamente suas atividades por tempo indeterminado, adiando assim o início do ano letivo.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE-PI) garante que a maior parte das escolas do estado estão paralisadas.
Os servidores cobram um reajuste salarial de 6,81%, além dos 3,15% que já haviam sido acordados com os funcionários das escolas mas que não foi cumprido pelo Governo do Estado. Segundo João Correia, diretor de Comunicação do SINTE-PI, a proposta enviada aos grevistas não foi o suficiente, sendo rejeitada pela maioria dos trabalhadores.
A categoria volta a se reunir na próxima terça-feira (27) para uma nova assembleia, quando o movimento de greve será reavaliado. Até lá, o SINTE aguarda uma nova proposta do Governo, caso não aconteça, a entidade pretende deliberar manifestações e audiências públicas no Tribunal de Justiça (TJ), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e na Assembleia (ALEPI).
Posicionamento da Seduc
A Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) afirmou através de nota que o Governo do Piauí paga aos professores um valor acima do piso estipulado pelo Ministério da Educação (Mec) para 2018, e que não tem condições de oferecer um reajuste devido ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A Seduc argumentou que o salário dos professores é de R$ 2.836,93, sendo acima do piso dos professores estipulado pelo Ministério da Educação para 2018, que é de R$ 2.455,35.