OPINIÃO: Professores não têm serventia?
Por Macelino Keliton
Só na cabeça de pessoas públicas sem nenhum interesse social e consequentemente educacional que um professor não terá serventia para o bem estar de uma nação, de uma região, de uma cidade.
Enquanto países, ao redor do mundo, dão passos longos em busca de alternativas para equilibrar o convívio entre as pessoas através da educação, o município de Batalha, governada hoje por quem não gosta da classe da educação, dar sinais de que o que importa são os interesses pessoais de quem está no poder municipal.
A cada dia esperamos boas novas quanto às notícias sobre políticas públicas em defesa de uma educação mais promissora e efetiva. Por outro lado, o esposo da gestora municipal de Batalha utiliza uma rádio local para deferir uma afronta a todo e qualquer professor que se pressa em sua profissão e aos seus direitos.
O mesmo falou que 36 professores, que estão na lista de serem expulsos de seus cargos, “não tem serventia” para o município.
Estes professores não são contratados. Estes professores são efetivos através de concurso público. Entre eles acho que existem alguns que ainda tem a coragem de dar um voto de confiança a esta família que hoje faz da educação um ato de vergonha para toda uma nação.
Talvez estes professores, na concepção de esposo de gestora municipal, não tenham serventia para o município por conta de que seus filhos não necessitem de escolas públicas municipais.
Fora isso, Teresinha Lages e esposo querem modificar o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do município a seu bom gosto.
Para conseguirem esta afronta aos direitos dos servidores municipais, os todos poderosos da administração pública de Batalha estão contando com a ajuda da maioria dos vereadores dessa cidade.
Um dos itens a serem modificados diz respeito contratação de pessoas para funções gratificadas (aqueles não concursados e bem pagos).
Outro ponto é quanto à função de coordenador pedagógico. Este deverá ter, no mínimo, o título de Mestrado. Como dificilmente não terá nenhum profissional com esta especialidade, os governantes irão contratar coordenadores aos seus estilos.
Dependendo do tamanho das escolas, querem tirar gratificações entre 4% a 12% dos secretários escolares. Agora pergunto: os atuais secretários escolares estão recebendo estas gratificações?
Dando sequências as barbaridades administrativas, os servidores não terão direito de licença por motivo de afastamento do cônjuge caso este Plano seja aprovado pela Câmara Municipal de Batalha. Ver se pode um negócio desse!
Para finalizar as vontades perversas de destruir os servidores, querem também tirar as licenças prêmios caso o servidor não tenha um exercício ininterrupto de 05 anos, ou seja, os servidores só terão direito à licença prêmio caso trabalho 05 anos seguidos. Essa é boa! Matem logo, é melhor!
São estes empecilhos educacionais que fazem dessa administração ser uma inimiga da educação.
Acredito que não sejam os professores que não sirva à Batalha, mas a atual administração de Teresinha Lages e esposo.
“Sou o que eu penso, para vocês, sou o que eu transmito”.