A promotora de Justiça Clotildes Carvalho devolveu, pela segunda vez, o inquérito aberto para apurar a morte de Delson Castelo Branco, encontrado morto embaixo da ponte do Tancredo Neves, na BR-343.
Clotildes Carvalho afirmou que a devolução ao presidente do inquérito, o delegado Carlos César Camelo, se justifica pela ausência do laudo técnico do computador que Delson utilizava para atualizar o seu site e receber e-mails com informações e conversas pessoais. Antes de morrer, Delson Castelo Branco chegou a registrar queixa na polícia afirmando estar sendo ameaçado de morte.
A promotora declarou que a primeira devolução do inquérito se deu pela ausência dos depoimentos de pessoas citadas. Ela afirmou ainda que Delson não foi vítima de acidente de trânsito, uma colisão de motocicletas, como apontou a Polícia Civil.
“A Polícia Civil concluiu o inquérito afirmando que Delson Castelo Branco foi vítima de acidente de trânsito sem apontar a outra motocicleta e de seu condutor envolvidos no acidente”, declarou Clotildes Carvalho.