Ranking da Veja coloca 13 parlamentares do Piauí entre os melhores do Brasil

senadoresUm levantamento realizado pela revista Veja publicado pelo quarto ano seguido, mede o grau de empenho dos parlamentares tanto no Senado quanto na Câmara Federal. Apesar do pequeno número de emendas enviadas ao Estado do Piauí, os três senadores, Wellington Dias (PT) na 70º, Ciro Nogueira (PP) 31º, e João Vicente Claudino (PTB) 51º figuram na lista que conta com 74 parlamentares. Na última colocação aparece o candidato derrotado na disputa presidencial Aécio Neves (PSDB), com uma média zero.

Já na lista dos deputados federais, o petista Assis Carvalho aparece na 24º colocação, seguido por Marcelo Castro (PMDB) 54º, Jesus Rodrigues (PT) 62º, Marllos Sampaio (PMDB) 64º, Iracema Portella (PP) 101º, Átila Lira (PSB) 131º, Paes Landim (PTB) 154º, Júlio César (PSD) 156º, Osmar Júnior (PCdoB) 186º e Hugo Napoleão (PSD) 209º. A lista compreende 241 parlamentares.

Nas três primeiras edições, nos anos de 2011, 2012 e 2013, sempre apareciam no topo da lista parlamentares de partidos da oposição ao governo Dilma.

Pois bem: é outro o cenário apresentado pela sessão legislativa de 2014. Neste ano, temos maior equilíbrio entre parlamentares do governo e da oposição na Câmara Federal. Entre os vinte mais bem colocados, sete integram os quadros da dupla PSDB/DEM, o mesmo número do par PT/PMDB (os seis deputados restantes pertencem a PPS, PTB, SD, PSOL e PMN). O que explicaria tal mudança? É impossível não considerar como determinante do ranking de 2014 o fator “calendário eleitoral”. Tivemos um longo e árduo ano de campanhas para os pleitos presidencial e legislativo contaminadas, mais uma vez, por uma sucessão de escândalos que envolveram a classe política e alguns candidatos-protagonistas.

Senadores e deputados passaram boa parte de 2014 empenhados em levar aos seus eleitores o resultado do trabalho desenvolvido a partir de 2011. Além disso, muitos congressistas se lançaram na disputa para os executivos federal e estaduais. Isso trouxe pelo menos duas consequências: a) um número pequeno de deliberações no Congresso, se considerarmos como base o período 2011-2013; b) pouco trabalho feito por parlamentares que, em outro momento, teriam maior atuação nos processos decisórios do Legislativo.

OOLHO

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