Seduc convoca 700 concursados e libera R$ 5,5 mi para início das aulas
A Secretaria Estadual da Educação anunciou nesta quarta-feira a liberação R$ 5,5 milhões em recursos para o funcionamento das escolas e o chamamento de 700 professores aprovados no último concurso. O secretário, Helder Jacobina, declarou que as medidas visam garantir o início do período letivo, no próximo dia 9, e começar a superar a situação de abandono encontrada pela atual gestão na área educacional.
Serão chamados professores para todas as Gerências Regionais, principalmente para os municípios onde há maior carência. A convocação será feita por carta para que os chamados compareçam à SEDUC informar se desejam assumir a vaga.
“Somente após a matrícula conseguimos ter um levantamento da necessidade de professores por cidade. Fizemos a nucleação dos docentes para termos um melhor aproveitamento do quadro. Agora, graças ao empenho do governador Wellington Dias e da futura secretária, Rejane Dias, estamos chamando boa parte aprovados no último concurso, apesar da difícil situação financeira do Estado”, comentou Jacobina.
Também nesta semana a SEDUC liberou recursos para garantir o funcionamento das escolas. Foram duas cotas de R$ 600 mil referentes ao Programa de Autonomia das Unidades Escolares (PACTUE), com recurso extra emergencial de R$ 750 mil garantido pela Secretaria. Para a alimentação escolar foram destinados R$ 2,4 milhões e, pelo Programa Dinheiro Direto na Escola, mais R$ 1,2 milhão. Cada município também passa a receber sua cota para o transporte escolar.
Estes recursos são utilizados para pequenas reformas necessárias ao início das aulas e manter os serviços de cada unidade, como a aquisição de material de expediente e alimentação escolar. “Ao chegarmos na SEDUC fizemos um levantamento que indicou mais de 427 escolas com problemas estruturais e conseguimos recursos para melhorar a situação das 375 que estavam em pior situação. Apesar de estarmos há pouco tempo à frente da Secretaria, estamos conseguindo reverter um quadro de abandono e mais de R$ 100 milhões em dívidas com fornecedores e construtores”, comentou Jacobina.