Por 365 votos a favor, 116 contra e uma abstenção, a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da reforma tributária sobre o consumo. Os parlamentares votarão dois destaques antes de concluir a sessão.
Proporcionalmente, a Câmara dos Deputados conseguiu juntar mais votos favoráveis à proposta da reforma tributária do que a votação no Senado. Na Câmara, 74,34% dos deputados votantes foram favoráveis a proposta. Já no Senado, no começo de novembro, a taxa de aprovação foi de 67,94%.
Dentre os 20 partidos presentes na Câmara dos Deputados, oito partidos se alinharam com o governo — que enviou a proposta ao Congresso — e tiveram todos os seus parlamentares votando a favor da reforma tributária.
Essa unificação de entendimento da base do governo foi responsável por 125 votos, quase um terço de todos os votos que a PEC recebeu no primeiro turno.
Mesmo partidos que se aproximaram recentemente do governo Lula, como o do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Partido Progressista (PP), que ganhou o ministério dos Esportes, conseguiu trazer 37 votos favoráveis à proposta.
O Republicanos computou a mesma quantidade de votos do PP. Apesar de não se considerarem parte do governo, em setembro, o partido ocupou o ministério dos Portos e Aeroportos, que era do PSB.
Por outro lado, apenas o Partido Liberal (PL) e o partido Novo tiveram a maioria dos seus parlamentares votando contra a proposta. Mesmo assim, o PL ainda viu 16 de seus deputados votarem a favor da proposta.
Outros seis parlamentares não votaram “sim” ou “não”. Três deputados do Psol se abstiveram. Dois do PL e um do Novo votaram pela obstrução – com a intenção de suspender a votação.
Todos os deputados federais do Piauí votaram a favor da reforma.
- Átila Lira (PP-PI )
- Castro Neto (PSD-PI )
- Dr. Francisco (PT-PI )
- Flávio Nogueira (PT-PI )
- Florentino Neto (PT-PI )
- Jadyel Alencar (PV-PI )
- Julio Arcoverde (PP-PI )
- Júlio Cesar (PSD-PI )
- Marcos A. Sampaio (PSD-PI )
- Merlong Solano (PT-PI )