A Câmara dos Deputados rejeitou, por 262 votos a 136, a proposta de taxar grandes fortunas como parte da reforma tributária. A sugestão, apresentada pelo PSOL, previa um imposto sobre patrimônios acima de R$ 10 milhões, visando aumentar a justiça fiscal no Brasil. Entretanto, a medida não obteve apoio suficiente.
No Piauí, os deputados Júlio Arcoverde, Castro Neto, Átila Lira, Marcos Aurélio Sampaio e Júlio Cesar votaram contra, enquanto Florentino Neto, Dr. Francisco, Flávio Nogueira e Merlong Solano foram favoráveis. O deputado Jadyel Alencar esteve ausente da sessão.
O destaque rejeitado previa alíquotas de 0,5% para patrimônios entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões, 1% para valores entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões e 1,5% para bens acima de R$ 80 milhões. A proposta buscava redistribuir a carga tributária e financiar investimentos em saúde, educação e infraestrutura, mas foi vista como insuficiente para garantir ampla adesão.
Para defensores da taxação, como o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a medida ajudaria a equilibrar o sistema tributário, promover justiça fiscal e fortalecer as finanças públicas.