Vigilância Sanitária interdita estabelecimentos de atividades não-essenciais em Esperantina
A Vigilância Sanitária de Esperantina segue fechando os estabelecimentos que insistem em descumprir o decreto municipal Decreto Municipal Nº 195/2020. Cerca de 10 estabelecimentos foram lacrados e outros 60 foram notificados até esta terça-feira (12) no município. Os fiscais identificaram lojas e oficinas que estavam atendendo o público, mesmo sem permissão, e colocando em risco a saúde das pessoas. Informações ASCOM.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária, Jairo Feitosa, o trabalho de fiscalização consiste na interdição de estabelecimentos não-essenciais e de notificação dos comércios essenciais que não cumpram com as medidas de higiene e segurança. “Já encontramos lojas e oficinas que estavam funcionando de forma irregular. Mas também acontece de estabelecimentos essenciais não adotarem as medidas de saúde, como limitação de pessoas nas áreas internas, uso de máscaras e álcool em gel, por exemplo. Existem decretos, tanto o municipal como o estadual, que devem ser cumpridos”, pontua.
A prefeita Vilma Amorim reforça que a população pode ajudar na fiscalização dos comércios que que descumprem as medidas por meio da Polícia Militar ou pelo contato (86) 9 9813-5913, da Prefeitura de Esperantina. “Nosso objetivo é dar continuidade ao enfrentamento da crise de saúde pública decorrente do novo coronavírus e evitar aglomerações no funcionamento do comércio. Estamos fazendo a nossa parte para evitar a propagação do vírus. Entendemos não são medidas fáceis, mas a economia se recupera depois, ao tempo que vidas perdidas não. Por isso, contamos com a colaboração de todos”, argumenta.
O decreto manteve até o próximo dia 21 de maio, a suspensão dos serviços e todas as atividades em bares, restaurantes, clubes, academias, casas de espetáculo e clínicas de estética; das atividades de saúde bucal/odontológica, públicas e privadas, exceto aquelas relacionadas aos atendimentos de urgência e emergência; de eventos esportivos; dos demais estabelecimentos comerciais, de serviços, de atividades de construção civil e de outras atividades que não sejam essenciais.
“O documento que assinamos prevê a aplicação de multa, interdição total da atividade comercial e cassação de alvará de localização e funcionamento, na forma da legislação vigente, caso as determinações expedidas sejam descumpridas”, explica a prefeita.