YouTube acusado de espalhar fake news

Um estudo realizado em seis países pela organização não governamental Avaaz indica que a plataforma YouTube promoveu conteúdos falsos sobre mudanças climáticas durante o ano de 2019. A Avaaz denuncia ainda que marcas internacionais conhecidas terão pagado, inadvertidamente, a divulgação dessas notícias falsas ou enganosas. Por CM.

A ONG analisou os vídeos recomendados pelo YouTube, com base nas pesquisas feitas pelos cibernautas, e concluiu que entre 8 e 21% das pessoas que fizeram pesquisas – entre agosto e dezembro de 2019 – foram induzidas em erro com notícias falsas. Bastava fazer buscas com termos como ‘global warming’ (aquecimento global), ‘climate change’ (mudança climática) ou ‘climate manipulation’ (manipulação climática) para que surgissem as fake news patrocinadas.

Os conteúdos encontrados incluem afirmações de que não há ocorrência de mudanças climáticas significativas, de que a ação humana não é responsável por esta e ainda de que pouco se pode fazer para reduzir ou mitigar os seus impactos no Planeta.

Uma fonte do YouTube garantiu: “Não podemos falar pela metodologia ou resultados da Avaaz e os nossos sistemas de recomendações não estão desenhados para filtrar ou remover esses vídeos ou canais específicos. Temos políticas restritas na gestão das publicações e ferramentas com as quais os patrocinadores se podem desvincular  dos conteúdos não alinhados com as suas marcas.”

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